agora, a série de poesias pesadas...
UNTITLED2
Ultimamente não tenho inspiração pra escrever boas rimas
Os filha da puta me agarram pelos pés, não me deixam ir acima
É meio difícil pra mim falar sobre o que agora acontece
Por mais que se tente, é uma coisa que ninguém esquece
E ninguém merece ficar meditando a respeito disso
Quem dera eu pudesse sumir, sair dessa merda de rebuliço
Não fui eu quem provocou, mas fico procurando causas
Acho que não é muito bom fazer isso, vamos dar umas pausas
Preciso pensar um pouco em outras coisas, mas no quê?
Queria companhia, alguém pra me guiar no que fazer
Mas vejo que tenho que fazer isso por mim, sempre sozinho
Quem lê isto aqui pode achar que eu sou muito mesquinho
Mas me entenda, eu nunca tive amigos pra me guiar
Ou se tive, foi pra “festejar” e em cana me botar
Esse bando de zé mané não merece o meu respeito
Eu não quero brigar com ninguém, mas não tem jeito
Mesmo eu não querendo, eu acabo arranjando briga
Eu tenho medo de acordar com minha boca cheia de formiga
Apesar de aparentar não me importar muito com essa história
Não tenho medo de que pensem que sou a escória
Que se dane também, nada mais tenho aqui a pregar
Acho que vou dar uma volta, tomar um ar, me entregar
De cabeça, pra um sentimento que nunca senti antes
Não me importa se esses versos aqui forem irrelevantes
Talvez eu tenha mesmo de me apegar a algum objeto
Vou sempre escrevendo a respeito de meu trajeto
Que fiz nessa vida, acho que vou pegar outro caminho
Peço para quem for ler isto que leia com carinho
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